Testes bioquímicos para bactérias
FACULDADE DE ARQUITETURA, ENGENHARIA E TECNOLOGIA.
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA SANITÁRIA E AMBIENTAL
Angélica Luciana Barros de Campos
Giovanni Batista da Silva Santos
Patrycia Metello de Almeida Pessoa
Testes Bioquímicos
Cuiabá, Abril de 2012.
INTRODUÇÃO
As técnicas de coloração, por aumentarem o contraste entre as bactérias e o meio permitem estudar as características morfológicas das bactérias (forma, dimensão, modo de agrupamento) ou determinadas estruturas da célula bacteriana como cápsula, esporos ou flagelos (SARDINHA, 2010). Um dos primeiros passos na identificação de bactérias é a coloração diferencial. A maioria das bactérias é gram-positiva ou gram-negativa. Outras colorações diferenciais tais como a coloração álcool-ácido resistente (coloração de Ziehl-Neelsen), podem ser úteis para um grupo limitado de micro-organismos. As colorações diferenciais têm como base a composição química da parede celular e, portanto não são úteis na identificação de bactérias sem parede celular ou arquibactérias que possuam paredes diferentes do padrão.
As atividades enzimáticas são amplamente utilizadas para diferenciar bactérias. Mesmo bactérias intimamente relacionadas podem ser separadas em espécies distintas pelo uso de testes bioquímicos, tais como o que determina sua habilidade de fermentar uma variedade de carboidratos selecionados. Além disso, testes bioquímicos podem fornecer informações sobre o nicho de uma espécie em um ecossistema (TORTORA et al, 2005).
Os testes bioquímicos são amplamente utilizados em associação com os resultados obtidos através da coloração e cultivos, servindo como prova definitiva na identificação das bactérias isoladas, visto que as propriedades metabólicas são únicas para cada espécie. Esta classificação das bactérias em relação as suas características bioquímicas se dá porque os microrganismos apresentam tipos diferentes de vias metabólicas para obtenção de energia.
Os testes