Terceira resenha a subjetividade
CAMPUS: XANXERÊ
COMPONENTE CURRICULAR: HISTÓRIA DA PSICOLOGIA
PROFESSORA: LEONORA VIDAL SPILLER
Iara Carlyne Gusthmann¹
A Subjetividade Como Objeto Da(s) Psicologia(s)
Referência: PRADO FILHO, Kleber. MARTINS, Simone. A subjetividade como objeto da(s) psicologia(s). Florianópolis, Psicologia & Sociedade; 19 (3): 14-19, 2007.
Dados sobre o autor: Kleber Prado Filho é psicólogo pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), Doutor em Sociologia pela Universidade de São Paulo (USP) e professor do departamento de Psicologia da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), e do Programa de Pós-graduação em Psicologia. Simone Martins, é mestranda pelo Programa de Pós-graduação em Psicologia da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).
Dados sobre a obra: Este texto busca traçar uma história da colocação da subjetividade como objeto para as várias psicologias ao longo do século XX. Resumo: Falar, simplesmente, que o “homem” é objeto da ciência psicológica ou das várias psicologias não é suficiente, porque esta entidade genérica, em princípio, é objeto comum a todas as ditas “ciências humanas” dedicadas ao seu estudo.
Tratar do nascimento de um sujeito nos domínios da psicologia implica falar da sua colocação como objeto para um discurso científico socialmente autorizado a enunciar verdades a respeito de instancias psicológicas que compõem este sujeito: o psiquismo, a cognição, a “mente”, a consciência, a identidade, o self; mas também, as percepções, as interpretações, e certa dimensão “intrapsíquica”, das emoções, do desejo, do inconsciente, o “reino da subjetividade”. Implica, portanto, enunciar o “psicólogo” objetivando tais instâncias: construindo-as como “realidades psíquicas”, universalizando-as, substancializando-as e naturalizando-as nas objetividades do corpo e da natureza, bem ao estilo do modelo de ciência da época.
Segundo Figueiredo, alguns acontecimentos sociais constituem condições