Resenha Livro V Trabalho Feitos
A segunda e a terceira parte do livro de Hegel tratam da moralidade subjetiva e da moralidade objetiva respectivamente. Para o autor a moralidade subjetiva representa o lado real da liberdade, alcançando assim determinações que também são objetivas e concretas. A primeira parte da moralidade subjetiva fala sobre o projeto e a responsabilidade, essa seção do livro nos explicita que todo elemento que é exteriorizado leva a uma realidade e por consequência uma inumerável quantidade de circunstancias, esta circunstancias gera algo que é próprio e responsável ou pelo menos tem sua parte de responsabilidade.
Para Hegel o direito da intenção não reside apenas em si, mas encontra-se na vontade subjetiva, e é conhecida pelo agente. A satisfação subjetiva do individuo está ligada aos fins de suas ações, para ele só tais fins são dignos, estabelecendo assim uma relação de bem estar particular e uma relação com o universal. O bem é considerado para Hegel a essência da vontade em sua verdade, em sua subjetividade e sua universalidade, por esse motivo ele só é considerado pleno no pensamento.
A moralidade objetiva baseia-se na ideia da liberdade enquanto vivente do bem, que em sua consciência tem o seu querer e o seu saber e através da ação dessa consciência tem-se a sua realidade. Esta ação se fundamente em si e para si, e sua motora finalidade esta na existência da moral objetiva. O conteúdo que compõe a moralidade objetiva substitui o bem abstrato e se fundamenta através da subjetividade como forma infinita de substancia concreta, obtendo assim um conteúdo fixo e necessário para si, que se localiza superior à opinião da subjetividade. Nesta consciência de si, a moralidade objetiva se substância a si mesma e torna-se objeto do seu próprio saber, para o sujeito a substancia da moralidade (suas lei e suas opiniões) são de sentido independente, são uma autoridade de potencia absoluta.
O direito para os indivíduos tem que