Teorias transitivas
Disciplina: Teoria das Organizações.
Prof. Cezar Silva – 2007-2
Abordagem Humanística da Administração
No começo do século 20, a Administração cientifica tinha introduzido as normas e métodos científicos na industria. Estas encontraram uma recusa declarada por parte do operariado o que se traduziu numa queda na produção. Por sua parte, a Psicologia Industrial contribui para demonstrar a parcialidade dos princípios da Teoria Clássica. E é visando solucionar esses problemas que surgem teorias de corte humanístico, as quais, ao invés de se focalizar na tarefa (Adm. Científica) e na estrutura organizacional (Teoria Clássica), vão fazer ênfase nas pessoas que trabalham e as formas de se relacionar.
Teorias Transitivas
Mary Parker Follet (1868-1933)
Nasceu em Boston, EUA, formou-se em Filosofia, Historia e Ciência Política. Trabalhou como educadora e organizadora de serviços comunitários, criando escolas noturnas e agências de emprego para a juventude pobre da cidade. Foi a traves de estas agencias que ela começou a se interessar pela administração.
Mary Follet é a principal expoente dos chamados psicólogos da organização. Esses psicólogos da organização presentão as seguintes características:
▪ Dão maior importância às relações individuais na organização, enquanto os sociólogos da organização dão realce aos grupos sociais.
▪ Vêem a organização como um sistema de controle baseado no reconhecimento das motivações do individuo.
▪ Encaram a organização como algo dinâmico, em contraste com o conceito estático dos clássicos.
Para ela o objetivo da administração é integrar as pessoas e coordenar suas atividades. Em esse sentido elaborou quatro princípios de organização:
▪ Contato Direto. As pessoas que trabalham perto, tanto no sentido horizontal como vertical (chefes), devem estreitar os contatos para melhor coordenação.