Teorias do desenvolvimento infantil
Assim como vários outros temas existentes na Psicologia, existem diferentes abordagens sobre o desenvolvimento infantil, que serão descritos brevemente e comparados a seguir.
Para a Psicanálise, a criança passa pelo processo de Desenvolvimento Psicossexual Infantil. Freud percebeu que a satisfação de uma necessidade não é o suficiente para que o indivíduo interrompa sua ação. Logo chegou a conclusão de que haviam duas classes de instintos, e os dominou como instintos de auto-conservação e instintos sexuais. A partir dai passou a se dedicar ao Desenvolvimento Psicossexual infantil, que é dividido em etapas: fase oral, anal e fálica.
Para Piaget, a grande questão é “Como o homem constrói o conhecimento?”, e foi tentando respondê-la que se envolveu com o desenvolvimento infantil pelo fato de que o processo de aprendizagem da criança é mais facilmente observado. Dividiu o desenvolvimento infantil em três estágios de acordo com a inteligência do indivíduo: sensório-motor, pré-operatório e operatório.
Wallon dedicou-se ao desenvolvimento infantil, tratando como fundamental o estudo da consciência e o entendimento de sua origem. Wallon propôs os seguintes estágios do desenvolvimento: Impulsivo Emocional, sensório-motor e Projetivo, Personalismo, Categorial e, Puberdade e Adolescência.
Vygotsky dedicou-se, principalmente ao estudo dos processos mentais superiores. Para ele, a relação entre o homem e o mundo não é direta, mas sofre mediações simbólicas, ou seja, é mediada por instrumentos e signos. Seguindo essa ideia de mediação, Vygotsky chega até o pensamento e a linguagem e passa a trabalhar com o desenvolvimento da linguagem.
Fases do desenvolvimento:
0 a 2 anos:
Para a Psicanálise, a criança está vivenciando a fase oral, quando a sua fonte de satisfação pulsional encontra-se na zona erógena orobucal (que envolve boca, garganta, estômago) e também órgãos dos sentidos e pele. A criança é totalmente dependente e seu objeto de