O desenvolvimento infantil e as teorias da linguagem
Na psicologia e na psicolinguística, os estudos sobre linguagem centram-se na análise e interpretação do funcionamento verbal do sujeito, assim como suas condutas e comportamentos linguísticos, que nesse caso não tem um conceito do surgimento dessa linguagem, ele apenas analisa seu funcionamento e seu comportamento.
Uma das primeiras abordagens sobre o estudo da linguagem e sua aquisição pela criança foi elaborada por Skinner, baseado nas ideias de Watson, pai do Behaviorismo, o psicólogo consagrou uma obra inteira, em 1957, sobre o estudo do comportamento verbal e seu funcionamento, na qual a linguagem é reduzida a um conjunto de respostas verbais associadas a situações num esquema de estímulo-resposta, ou seja, o adulto lhe ensina diversas palavras e frases, de acordo com a situação e esta criança imita.
Diversas criticas sobre essa teoria surgiram, principalmente por Chomsky, que não as aceitava por três razões, a primeira por achar que não abrangia uma explicação abrangente da linguagem, pois a teoria foi elaborada através de experiências realizadas em laboratórios com animais, a segunda por achar que o autor utilizava uma terminologia geral para termos essenciais como estímulo, resposta e reforço, e a terceira que julga que o adulto não é perfeito, portanto, a criança também tem suas próprias necessidades internas.
Na década de 60 surgiu o inatismo , que era contra o behaviorismo, na qual a linguagem era entendida como um conjunto de regras que a criança irá deduzir ou descobrir, independente do uso da língua, pois segundo eles a criança já nasce com suas características essenciais e na primeira infância vai se desenvolvendo em função da maturação do sistema nervoso central, ou seja, conforme a criança amadurece, seus sistema de regras se modifica em função da interpretação que a