Teorias de aprendizagem
Recentemente, tem sido admitido cada vez mais que há um corte epistemológico entre o conhecimento com o qual o professor aprende na universidade e o que ele terá que ensinar no ensino médio. A pouca discussão do significado conceitual e da interpretação qualitativa do formalismo matemático no curso de Física, essencial para o professor de nível médio, e a falta de relação deste conteúdo com a realidade escolar o levam a deixar de lado este conteúdo e a ter como referência o conteúdo dos livros didáticos de nível médio.
UM POUCO DE HISTÓRIA – TEORIAS BEHAVIORISTAS
O behaviorismo pode ser grosseiramente classificado em dois tipos: o behaviorismo metodológico e o radical. O criador da vertente do behaviorismo metodológico (também denominado como comportamentalismo) é John B. Watson (1878-1958).
O behaviorismo metodológico tem caráter empirista. Para Watson todo ser humano aprendia tudo a partir de seu ambiente (o homem estaria à mercê do meio). Também não possuía nenhuma herança biológica ao nascer, ou seja, nascia vazio no que se referia a qualquer informação (era uma tabula-rasa). Foi nessa época que o behaviorismo emerge como uma oposição ao mentalismo europeu.
Outra vertente é o behaviorismo radical, criada por Burrhus Frederic Skinner (1904-1990). Ao contrário do behaviorismo metodológico, essa vertente não pressupõe que o ser humano seja uma tabula rasa, desprovido de qualquer dote fisiológico e genético. Essa era uma das principais diferenças entre as duas vertentes behavioristas e também é o que separa bastante os trabalhos de Skinner e Watson. Para Skinner, o behaviorismo não era um estudo científico do comportamento, mas sim, uma Filosofia da Ciência que se preocupava com os métodos e objetos de estudo da psicologia (SÉRIO, 2005). Segundo o próprio Skinner.
Skinner, ao contrário de Watson, não nega a visão mentalista da