Lingua brasileira de sinais-libras
Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS
NOME COMPLETO DO ALUNORA:
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Atividade Prática Supervisionada (ATPS) entregue como requisito para conclusão da disciplina “Língua Brasileira de Sinais”, sob orientação do professor-tutorà distância Renata Manfrin Schmidt.
CIDADE 2012
INTRODUÇÃO
Desde os primórdios da humanidade, a surdez tem sido objeto de polêmica e incompreensão. Até hoje a surdez se constitui um desafio tanto para educadores, lingüistas, profissionais da área médica como para própria família. E a história revelou muitos conflitos no processo de compreensão da surdez que já foi considerada como maldição, loucura e patologia. Há uma enorme diferença entre compreender a surdez como deficiência e compreendê-la como diferença. Aqui surge a separação de duas importantes concepções da surdez. A primeira concepção é clínico-terapêutica que entende a surdez como patologia, visando a medicalização, o tratamento, a normalização do surdo e os trata de forma assistencialista. A segunda concepção é sócio-antropológica, que entende a surdez como uma experiência visual, uma forma distinta de perceber o mundo, que tem uma maneira diferenciada de construir a realidade histórica, política e social. Essas duas concepções estão intrínsecas nas formas como os surdos são considerados pelas pessoas ouvintes.
A sociedade cria situações de exclusão deixando os surdos à margem das questões sociais tanto políticas, como culturais e educacionais. Tais situações de exclusão acontecem porque o surdo não é visto através das suas potencialidades, mas são encarados como incapazes. E essa visão que se tem dos surdos é conseqüência da incompreensão sobre a forma que os surdos vêem o