Teorias antiautoritarias
As teorias antiautoritárias presentes nos séculos XIX e XX propunham uma das mais radicais críticas aos moldes educacionais encontrados na vertente da escola tradicional fortemente marcados pelo autoritarismo.
Essas teorias contavam com suporte ideológico anarquista, psicanalítico, liberais, já que estas cada vez mais se difundiam em seu contexto histórico, já que revolucionavam os conceitos vigentes da época, contrapondo-se a eles e disseminando-se em alguns aspectos na síntese de acordo com as teorias antiautoritárias, que pregavam a educação realizada em liberdade e para a liberdade, a educação centrada no aluno, o professor com um facilitador da aprendizagem, metodologia de autogestão, disciplina resultante da autonomia, entre outros.
Carl Rogers é um de seus principais representantes na área da psicologia. Além de outros no Brasil, como José Oticica, Miguel Arroyo e Maurício Tragtenberg- estes dois últimos atualmente.
Teorias antiautoritárias
As teorias antiautoritárias surgem com o objetivo de criticar a posição autoritária encontrada dento da escola tradicional, principalmente em relação a figura do professor. Na pedagogia tradicional o professor tem o domínio total do método utilizado para o ensino, bem como do conteúdo transmitido e dos tipos de avaliação que serão impostas. Os alunos são tratados sem qualquer distinção, sendo que todos devem, obrigatoriamente, seguir o mesmo ritmo de trabalho, ter os mesmos materiais, e ter como fim o mesmo conhecimento. As atividade são exaustivamente repetidas, para que haja memorização do conteúdo ensinado. A escola tradicional é hierarquizada, magistrocêntrica e impregnada de dogmas e regras. As teorias antiautoritárias querem acabar com a "escola-quartel" e desejam uma educação " em liberdade e para a liberdade". A tendências liberais, marxistas, anarquistas, e pressupostos de Freud influenciam os pedagogos que desejam mudanças no campo educacional. Freud defende a posição do ser humano