Trabalo De Filosofia Da Educa O

RESUMO

BROD, Bertilo. Educação e Filosofia: diálogos formativos na família e na escola. 1ª Edição. Passo Fundo: IFIBE, 2002. Pág. 261-266.

Seldemar Lubian1 O ser humano somente se humanizará por completo quando viver sua condição humana de maneira independente e livre. Assim, o educador/filósofo somente promoverá o desenvolvimento autônomo e livre dos seus educandos se for antiautoritário em sua postura e em suas atitudes educativas. O antiautoritaríssimo dos educadores/filósofos deve estribar-se em teorias educacionais libertadoras colaborando com habilidades e capacidades que facilitem uma convivência aberta e franca entre professores e alunos, pais e filhos, educadores e educandos e consolidando por posturas e atitudes pedagógicas vividas na prática democrática das relações humanas. O filósofo da educação não só questionará todo e qualquer gesto autoritário no âmbito da educação, da família, da escola e da própria sociedade, como também exercerá vigilância permanente para não resvalar na tentação e na prática de uma educação antiautoritária no discurso, mas prepotente no agir. A educação antiautoritária-máxime a de cunho anarquista- privilegiaram no vivido dos educandos, dos filhos e dos alunos, experiências concretas de auto-organização de autoconhecimento, de autoformarão, de auto avaliação, numa palavra de auto realização. Assim, e atas vivências, devem trazer o sinete da solidariedade humana, já que a verdadeira autonomia e correspondente liberdade somente poderão ser construídas na intersubjetividade e na coletividade. Em suma, cabem ao educador/filosofo antiautoritário, exercitar habilidades que oportunizem relações democráticas e treinar posturas que evidenciem coerência entre o saber, o sentir e o agir democrático. No concernente ao estabelecido de balizas para um neo-humanismo consequente com a dignidade ontológica dos educadores e dos educandos, o filósofo da educação buscará fundamentos, inicialmente, nas contribuições dos grandes humanistas