Teorias antiautoritária e teorias da marginalidade
A escola tradicional recebeu como grande crítica a denúncia de seu caráter autoritário, a forma de “escola-quartel”, sendo hierarquizada, magistrocêntrica , esclerosada em modelos, impregnada de dogmas e regras, passa a não ser vista de maneira positiva.
Neste contexto de uma visão negativa da escola tradicional, muitos pedagogos desejam das uma nova orientação para a escola, voltando-se menos para os métodos e processos de ensinar, tentando assim recusar o exercício do poder, adotando o pensamento de que a educação deve ser realizada em liberdade e para a liberdade. Posicionando-se nesta linha pedagogos de diversas tendências como: liberais marxista e anarquistas. Os educadores nesta abordagem são preocupados em centrar o processo de aprendizagem no aluno e não no professor.
Porém, não se tratava apenas de optar entre relações autoritárias no interior da sala de aula, mas de articular o trabalho desenvolvido nas escolas com o processo de democratização da sociedade.
ANARQUISMO:
O anarquismo é uma corrente filosófica, social e política que rejeita o poder do estado e defende que o homem tenha uma ampla liberdade individual, recusando qualquer tipo de autoridade, libertação de todo o poder superior, como: religião, doutrinas políticas, leis, governos e partidos, defendendo uma sociedade igualitária, sem diferenças sociais e econômicas.
Tem como líderes Pierre Proudhon, Mikhail Bakunin e Kropótkin.
As Organizações anarquistas, são pautadas na cooperação voluntária e na autodisciplina, sendo, portanto não coercitivas. Autonomia, diálogo e autogestão.
PRINCIPAIS REPRESENTANTES:
Dentre as diversas tendências antiautoritárias alguns representantes se destacam:
- Pedagogias Não Diretivas:
• Carl Roger (1902-1987): o homem é capaz de resolver por si só seus problemas bastando que tenha auto-compreensão ou percepção do eu, e para isto é necessário que o educador crie condições para que o sujeito seja capaz de se guiar por conta