teoria
Os autores da pesquisa fizeram ressalvas quanto às variáveis não-controladas na experiência, ao fato de que o comportamento juvenil é diferente do comportamento adulto, à diferença das atividades escolares em relação às atividades empresariais, ao curto período de realização da experiência e ao fato de não utilizarem incentivos salariais.
21 A partir dessa experiência, passou-se a pesquisar o papel da liderança democrática compatível com o espírito americano da época comunicativa, que encoraja a participação espontânea do empregado, que é justa e nãoarbitrária e que se preocupa com os problemas do trabalho e das pessoas.22 Nas pesquisas posteriormente desenvolvidas, "os grupos dirigidos democraticamente mostraram-se mais eficientes pelo fato de serem, no mínimo, tão produtivos quanto os outros e muito mais criativos".23
c. Teorias situa.cionais da liderança
Enquanto as teorias sobre traços de personalidade são simplistas e limitadas, as teorias sobre estilos de liderança consideram apenas certas variáveis da situação. As teorias situacionais explicam a liderança dentro de um contexto mais amplo e partem do princípio de que não existe um único estilo de liderança válido para toda e qualquer situação. A recíproca é verdadeira: cada situação requer um tipo de liderança para alcançar eficácia dos subordinados.
As teorias situacionais são mais atrativas ao administrador, pois aumentam as opções e possibilidades de mudar a situação para adequá-las a um modelo de liderança ou então mudar o modelo de liderança para adequá-lo à situação. O líder deve se ajustar a um grupo de pessoas sob condições variadas. A localização de um líder depende da posição estratégica que ele ocupa dentro da cadeia de comunicações e não apenas de suas características de personalidade. 24 A abordagem situacional da liderança passou a ganhar predominância na teoria administrativa.
Tannenbaum e Schmidt25 expõem uma abordagem