Teoria dos Efeitos Limitados

Abordagem Empírica de Campo ou Teoria dos Efeitos Limitados

Teoria de orientação sociológica, estuda ainda os efeitos da comunicação nas pessoas. Para ela, a comunicação de massa é apenas parte de um contexto maior que é a sociedade. Analisa as influências que existem nas relações comunitárias, na vida em sociedade.
O coração, o centro dessa teoria consiste em associar os processos de comunicação de massa às características do contexto social em que estes processos se realizam.
A eficácia dos meios de comunicação de massa só pode ser analisada no ambiente social em que funcionam. Mais do que o conteúdo que difundem, a sua influência depende das características do sistema social do qual fazem parte.
Os trabalhos mais significativos que utilizaram essa teoria dizem respeito aos processos de formação de atitudes políticas, ou seja, como as pessoas escolhem seus partidos ou candidatos.
Então, essa teoria vai estudar o processo de formação de opinião pública em determinadas sociedades e não só o estudo específico dos meios de comunicação de massa.
Ela vai analisar e insistir mais num processo indireto de influências onde as dinâmicas sociais se relacionam intimamente com os processos comunicacionais.
A descoberta mais importante dessas pesquisas é a existência de líderes de opinião na sociedade que promovem a comunicação em dois fluxos.
Quem são os líderes de opinião? São pessoas que têm um maior grau de interesse e de informação sobre determinado assunto e, por isso mesmo, acabam influenciando outras pessoas do grupo com as suas opiniões.
Representam a parcela da opinião pública que procura influenciar o seu grupo social. São pessoas que demonstra maior preparo, capacidade de reação e repostas mais atentas aos acontecimentos apresentados pela mídia.
A descoberta dos líderes de opinião fez com que os pesquisadores (principalmente Schramm) mostrassem que a comunicação não se dá de uma maneira mecânica: emissor – mensagem – receptor, como se pensava