INTRODUÇÃO Desde os primórdios, a preocupação com a lógica tem sido algo perseguido pelo homem, tendo em vista a sua efetiva aplicabilidade, uma vez que ela consiste no princípio da razão e da argumentação para se chegar a um resultado (conclusão). Aristóteles, precursor dos estudos da Lógica, através da sua abordagem sistemática, sobressaiu-se entre os sofistas e Platão, explicitada em sua obra "Analíticos." Para Aristóteles, a lógica se subdivide em formal ou menor; material ou maior. A formal consiste na forma correta das operações do pensamento, enfatizando os argumentos válidos, distinguindo-se dos que são inválidos. Já a lógica material ou maior, emprega o raciocínio à realidade. Trata-se de uma metodologia, na qual é investido o método específico de cada ciência. A Lógica também aborda o conceito de falácias, bem como os seus mais variados tipos. Falácia, portanto, é a argumentação errônea, que se presta a justificar uma afirmação. Trata-se de um raciocínio errado acerca de uma afirmação. As falácias também são conhecidas como sofismas ou paralogismo. A princípio, parece estar diante de algo correto, inequívoco, mas, ao analisar, depara-se com uma falsa acepção de uma afirmação. Às vezes, as falácias podem ser propositais ou mesmo por um erro ou descuido. As falácias podem ser formais ou informais (não-formais). Nas falácias formais os erros estão na forma, ou seja, no argumento. Tais erros são causas de inobservância das regras do silogismo (argumentação lógica, perfeita, constituída de três proposições (premissas) que, através das quais, se é possível deduzir uma conclusão. Nas falácias informais (não formais) o erro está na matéria em si. Geralmente se aplica nas premissas falsas. Exemplo de falácias formais: Os marginais é que são perigosos, eu não sou marginal, sou só indigente, não sou perigoso. Formalizando: Todo marginal é perigoso. Eu sou não-marginal. Então, eu não sou perigoso.