Teoria dos contratos
Institucional na Constituição de Arranjos Institucionais de
Pesquisa
Tema: Organização para inovação e arranjos interinstitucionais.
Categoria: artigo científico
Marcelo Gonçalves do Valle
Universidade Estadual de Campinas
E-mail: valle@ige.unicamp.br
Maria Beatriz Machado Bonacelli
Depto de Política Científica e Tecnológica/DPCT/IG/UNICAMP
E-mail: geopi@ige.unicamp.br
Sergio Luiz Monteiro Salles Filho
FINEP
E-mail: sergio@finep.gov.br
Resumo
A inovação tecnológica é destacada como elemento relevante na competitividade de organizações inseridas na dinâmica capitalista, abrangendo empresas, universidades e instituições públicas de pesquisa. A vinculação entre ciência e tecnologia, a necessidade de recursos para a pesquisa e a natureza parcialmente tácita do conhecimento têm operado transformações na geração e difusão de inovações. Transita-se para um modelo em que o saber é construído de forma coletiva por distintos atores e organizações, dotados de competências próprias. A inovação se revela um processo de aprendizado interativo, em que a partilha de informações e competências corrobora a retroalimentação da atividade inovativa. Assim, é oportuno analisar as condições necessárias à viabilização da cooperação entre distintos agentes na busca pelo avanço do conhecimento e na geração de novos produtos e processos. O objetivo deste artigo é apresentar fundamentos teóricos que ensejam elementos pertinentes à constituição dos arranjos institucionais de pesquisa, ou redes de inovação, baseando-se em princípios e conceitos derivados das abordagens evolucionista e institucionalista. Sustenta-se, dentre os fatores que corroboram a instituição de tais arranjos, a complementaridade de ativos, particularmente conhecimentos e competências, economias de escala e escopo em P&D, redução de custos de transação oriundos da pesquisa, além de conformar um ambiente propício ao empreendimento da