Algo à parte.
1ª questão
“Futebolisticamente, o Brasil é uma potência. Uma grande potência, por sinal. Aqui somos quase invencíveis e lá fora só respeitamos a Argentina, que às vezes nos derrota, nem sempre lisamente” (Revista O Cruzeiro, 1949, sobre futebol.)
Trecho de crônica de Nelson Rodrigues sobre futebol “16 de julho de 1950. Essa deveria ser a data para o coroamento da seleção e a respectiva consagração do Brasil no futebol. Milhões de brasileiros tinham a mesma certeza fanática. O “já ganhou” instalara-se na alma do povo. E não queríamos uma vitória apertada. O escore pequeno seria humilhante para o nosso orgulho. Queríamos a goleada faraônica. E, por isso, quando diante de 200 mil patrícios, a escrete fez 1X0, não bastou para nossa sede e nossa fome. Exigíamos quatro, cinco, meia dúzia. E aconteceu o que se sabe […] cada povo tem a sua catástrofe nacional algo assim como uma Hiroshima. A nossa catástrofe nacional, a nossa Hiroshima, foi a derrota frente ao Uruguai, em 1950” (Crônica publicada originalmente na Revista Realidade, em junho de 1966, e republicada em coletânea organizada por Ruy Castro.)
Selecione a alternativa mais pertinente:
A. os documentos se referem ao otimismo anterior à copa de 1950 e à derrota do Brasil para o Uruguai, no então recém inaugurado Maracanã, no Rio de Janeiro.
B. sediar a IV Copa do Mundo – a primeira Copa a ser realizada após a Segunda Guerra – e construir o Maracanã em tempo recorde são fatores que contribuíram para divulgar uma imagem ufanista da identidade nacional brasileira.
C. a televisão, da década de 1950, foi a responsável por tornar o futebol um esporte de massas no Brasil.
D. a extrema valorização do futebol pela mídia brasileira possibilita comparações desproporcionais como a derrota para o Uruguai ao evento de Hiroshima.
2ª questão
Mapa Brasilia et Peruvia (1593)
Mapa Brasilia et Peruvia (1593) de Cornelis de Jode (1568-1600), 35,7×42,1cm.