Teoria do Orbital Molecular (OM)
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Teoria do Orbital Molecular (OM) A Teoria de ligação de valência (VB) explica satisfatoriamente a ligação que ocorre entre os átomos, mas não responde a algumas perguntas sobre algumas características de certas substancias como as propriedades paramagnéticas que o oxigênio apresenta. Diante disso, os cientistas Mulliken e Hund desenvolveram uma nova teoria que apresentava de forma mais satisfatória a ligação que ocorre entre os átomos além de explicar significativamente o paramagnetismo do oxigênio e mostrar de forma mais objetiva como ocorre a ressonância e certos compostos. Segundo essa teoria, os orbitais atômicos dos átomos que participam da ligação se unem para formar orbitais atômicos que pertencem à molécula como um todo e nela se distribuem de forma homogênea, sendo assim, estão deslocalizados e não pertencem a nem um átomo especifico. Essa formação de orbitais segue algumas regras para que os elétrons da camada de valência dos átomos que participam da ligação sejam bem distribuídos. A primeira regra é a de que o numero de orbitais atômicos que se combinam será o número de orbitais moleculares formados. Como exemplo para explicar melhor essa regra podemos usar a ligação entre dois átomos de hidrogênio. Nessa ligação os orbitais que participam são o orbital 1s de um hidrogênio com o orbital 1s do outro. Segundo a primeira regra esses orbitais vão dar origem a dois orbitais moleculares graças a LCAO (linerar combination of atomic orbitals- combinação linear de orbitais atômicos). Em um deles as funções de onda dos orbitais irão se somar dando origem a uma ligação sigma (σ) em que há uma grande concentração de densidade eletrônica entre os dois núcleos, essa será orbital σ1s ligante e ela acomodará dois elétrons em seu orbital. Já o outro orbital também formará uma ligação sigma, mas nesse as funções de onda irão se subtrair e será formado um nodo entre os dois núcleos e nesse nodo a probabilidade de se encontrar um elétron é zero, esse será o