orbitais
Carla Kranz
A teoria dos orbitais moleculares (TOM) surgiu como mais uma ferramenta para explicar a formação das ligações químicas, assim como, teoria da ligação de valência, hibridização. Porém tem suas bases amparadas pelas funções de ondas advindas da mecânica quântica a qual ofereceu todo o respaldo para essa teoria.
Na verdade a TOM, simplesmente explica a existência do orbital na molécula, quando os orbitais atômicos (Aos) se unem eles desaparecem completamente originando 2 orbitais moleculares, o que da o direito a esta molécula de possuir uma nova configuração eletrônica. Um orbital é um lugar do espaço onde é provável que o elétron seja encontrado, sem dúvida esta é boa nova que nos trouxe a mecânica quântica, promovendo a combinação matemática das funções de onda dos AOs e como resultado obtém-se as novas funções de onda denominadas orbitais moleculares (MOs).
Uma dessas funções é de subtração e a outra de adição, visto que o resultado dessa combinação é igual a outras duas combinações podemos claramente dizer a função de onda adição fornece um MO ligante e a subtração fornece um MO antiligante são representados pelas letras gregas σ e π, este método de combinação é conhecido como LCAO (combinação linear de orbitais atômicos).
OM
Ler como
Caráter
Funções
Origem
σ
Sigma
Ligante
Adição
Combinação de orbitais 1s e 2px σ* Sigma asterisco
Antiligante
Subtração
Combinação de orbitais 1s e 2px π Pi
Ligante
Adição
Combinação de orbitais 2py e 2pz π* Pi asterisco
Antiligante
Subtração
Combinação de orbitais 2py e 2pz
É necessário ter em mente que:
AO + AO = OM + OM* Formação de OMs σs:
Formação de OMs σx:
Formação de OMs πy
Formação de OMs πz:
As figuras acima são representações dos orbitais moleculares formados a partir da sobreposição dos orbitais atômicos e demonstram que no momento em que ocorre a combinação são originados outros 2 orbitais moleculares. O OM antiligante