A teoria da dependência consiste em uma visão crítica e marxista dos processos de reprodução do subdesenvolvimento na periferia em meio ao capitalismo mundial. Segundo a teoria da dependencia vivemos em um mundo fragmentado, onde temos países considerados atrasados, e países desenvolvidos, caracterizando essa relação advinda do capitalismo que estabelece uma dependencia dos países periféricos pelos países centrais. Países centrais seriam o centro da economia mundial, são os estados onde a tecnologia, a ciência, a informação são mais avançadas e são onde o capital se acumula. Já os Países periféricos seriam aqueles onde o desenvolvimento da ciência, tecnologia e informação não são tão desenvolvidos, prevalecendo o setor primário e terciário; países perifericos seriam aqueles utilizados pelos países centrais para maximizar seus lucros, aproveitando das boas condições que aqueles oferecem (tais como mão-de-obra barata, recursos naturais, subsídios do governo) para que o capital estrangeiro invista ali. A dependência estabelece uma relação de superior e subordinado, traz uma idéia que o desenvolvimento de um país está limitado e dependendo de sua relação com um outro país, pelo padrão de desenvolvimento capitalista do país e por sua inserção no capitalismo mundial dada pelo imperialismo. A teoria do desenvolvimento, tenta compreender como se dá o desenvolvimento de um país periférico em um período onde as grandes hegemonias já estão estabelecidas e monopolizando a economia mundial. Sob esse ponto de vista, entendia-se que a tendencia era que a periferia afundaria cada vez mais nessa relação dependentista. Ao contrario da Teoia do Desenvolvimentismo, que via a questão de países perifericos e países centrais como uma etapa de um processo evolutivo, a Teoria da Dependencia a enxergava com uma realidade com estruturas diferentes, contrapostas mas ao mesmo tempo vinculadas. Para os dependentistas, o subdesenvolvimento é um produto do capitalismo, é compreendido com um