Hischman - Grandeza e Decadência da Economia do Desenvolvimento

GRANDEZA E DECADÊNCIA DA ECONOMIA DO DESENVOLVIMENTO
Albert Hirschman

A economia do desenvolvimento é uma disciplina relativamente jovem, que nasceu sob crítica das outras ciências sociais. Os anos 40 e 50 foram positivos para a sua evolução, mas não para o objeto de suas pesquisas (desenvolvimento de regiões desfavorecidas no planeta).
O autor se questiona: por que, apesar das circunstâncias propícias, a economia do desenvolvimento não conheceu mais que uma breve floração? Isso ele vai explicar ao longo do texto.
No plano da teoria econômica, todas as diferentes concepções da ED se baseiam em dois postulados fundamentais: recusa do princípio monoeconomista (afirmar que os países subdesenvolvidos, em conjunto apresentam um certo numero de características comuns, que os distinguem de modo bastante determinado dos países industriais acançados, e que, portanto, não se poderia enfrentar o estudo das economias subdesenvolvidas sem modificar profundamente os dados da análise econômica tradicionail, centrada nos países industriais); e afirmação do princípio da reciprocidade das vantagens (dizer que é possível artucular as relações econômicas dos dois grupos de países de modo a que elas sejam benéficas uns aos outros).

Ortodoxos: ciência econômica se funda em um certo numero de teoremas simples, mas poderosos e universalmente válidos (assim só existiria uma única ciência econômica). Um desses é que todos os participantes nas trocas econômicas ganham participando.
Neomarxistas: característica principal das relações econômicas centro-periferia – troca desigual. Por causa da exploração sofrida a estrutura político econômica da periferia difere totalmente da do centro, assim o desenvolvimento deles não poderiam passar pelas mesmas etapas.
Marx: acha que as relações de trocas não são favoráveis, mas que desenvolver-se industrialmente como os países desenvolvidos o fizeram é o caminho para chegar até lá.
A ED seria um “híbrido” – acreditam que a estrutura