História acerca da Teoria do Agendamento
Fernanda Vasques Ferreira1
Amanda bartolomeu2
Gabriel Marques da Silva3
Rodrigo Costa de Souza4
Tacito Louzeiro Mesquita5
Universidade Católica de Brasília, UCB
Resumo: O presente trabalho visa mostrar a importância da Teoria do Agendamento para os estudos de Comunicação, como ocorreu o seu desenvolvimento, suas principais características e os estudos dela no Brasil. Quais foram os precursores dessa teoria no Brasil e no mundo e as peculiaridades de cada autor no que diz respeito a esse assunto. E quais são os últimos estudos referentes a esta teoria e se há evidências contundentes de que a mídia brasileira utiliza o agendamento em suas pautas.
Palavras-chave: Agendamento, agenda setting e mídia brasileira.
Introdução:
Os meios de comunicação têm grande influência no cotidiano das pessoas, visto que grande parte das informações é disseminada por estes canais. A pauta das conversas diárias da sociedade é sugerida pelos jornais, rádio, televisão e internet, que possibilitam aos receptores a hierarquia de cada assunto que deve ser pensado e falado. O estudo que investiga estes assuntos é chamado de hipótese do agenda setting. De origem americana, ele foi desenvolvido primeiramente pelos pesquisadores Maxwell McCombs e Donald Shaw em 1972, contudo há indícios de que sua essência tenha sido no ano de 1922 na obra clássica Public Opinion de Walter Lippmann, onde o autor já destacava o papel da imprensa na limitação da atenção dos leitores para temas de maior relevância. Mas foi na obra de McCombs e Shaw intitulada The Agenda Setting Function of Mass
Media (1972) que este estudo tinha o propósito de investigar a capacidade de agendamento da
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Orientadora do trabalho. Mestre em Comunicação pela Universidade de Brasília e doutoranda em Comunicação pela mesma instituição. Atualmente, é professora da Universidade Católica de Brasília.
Aluna do 6º semestre do Curso de Comunicação Social