Teoria da vinculação
Esta tensão é reduzida e desaparece até quando se recriem situações de proximidade espacial com a mãe, situações essas que vão desde estar a um metro da mãe, ou ser mais intenso e levar o individuo a procurar o contacto corporal ou a solicitar por exemplo o colo maternal.
Há que ter em conta que não só a força e a intensidade variam de situação para situação, assim como nem sempre os comportamentos de vinculação se encontram em fase de ativação visível. Por vezes, o paradeiro da mãe está perfeitamente resolvido para a criança, enquanto que, outras vezes, a situação de alarme não é suficientemente forte para a criança se preocupar.
Segundo Bowlby, há fatores que interagem e são suscetíveis de ativar os vetores de vinculação ou aumentar a sua intensidade, tais como: as condições internas da criança (fadiga, fome, dor), a localização e resposta da mãe, as características ambientais, etc. Tudo isto são, portanto, mecanismos inatos desencadeadores da ação.
O instinto de vinculação é pois um elemento organizador importante da atividade sócio-emocional da criança. A vinculação surge assim, segundo Bowlby, como uma realidade instintiva. Na base desse instinto encontra-se uma relação forte da criança com a