Teoria da Semicultura
A TEORIA DA SEMICULTURA
No texto teoria da Semicultura e suas Contribuições para a Teoria Crítica da Educação, nele Bruno Pucci faz uma análise do texto Teoria da Semicultura elaborado por Adorno em 1959 no qual aborda elementos para uma educação contemporânea colocando em contraponto a dupla face da problemática pedagógica: A forma com que o capitalismo tardio educa seus reprodutores negando a formação cultural e a mesma, e ao mesmo tempo através da semiformação generalizada se diz ser a formação cultural. Essa formação cultural segundo Adorno se converteu em seu contrário, pois a formação cultural é uma formação para vida para o espírito e não para mercado de trabalho, porém no mundo capitalista que vivemos tudo nos conduz para ele.
Essa formação cultural seria uma função peculiar da educação, contudo a educação está inserida numa sociedade de classes, e capitalista, com isso a escola é muito mais aquilo que a sociedade faz dela do que ela faz a sociedade, ou seja, a escola não consegue determinar a sociedade.
Para Pucci Adorno relata que “A universalização do mercado, a contradição entre formação cultural e a sociedade de consumo não apresenta como resultado a não-cultura o não saber e sim a semicultura”. (A Educação Danificada, Bruno Pucci, 1997. P.96).
Simicultura é a posse de fragmentos da cultura se julgando culturalizado, a mesma só pode existir por causa da cultura, assim ela também e a destruição da cultura. Dessa forma um semiculto se julga sabedor e despreza as possibilidades de saber verdadeiramente.
Apesar de quase não aparecer, pois hoje a semicultura está em todos os lugares, a cultura ainda existem em certas profissões, Vários fatores contribuíram para a perda das tradições como: a extinção da autoridade para a maior liberação do individuo, não usar o guardar de cor, para o ato de entender, o desaparecimento da filosofia, a carência de imagens e formas de existências, a “democratização do entendimento” que