Há muito tempo percebemos que há grandes falhas na educação, a qual passou por várias mudanças, mas ainda não obteve uma qualidade de formação suficientemente boa. Essas falhas na educação, segundo Adorno, podem afirmar que vem desde o ensino básico, onde não existe um incentivo ao pensar, as ideias críticas, o poder analítico. Saímos da escola para a universidade sem conhecimento algum de como podemos pensar e refletir sobre coisas que fazem parte de nosso cotidiano, de como podemos lidar com as situações que ocorrem em nossa rotina e ainda assim, temos também um conhecimento muito precário sobre todos os nossos direitos perante uma sociedade, assim como os deveres que temos para com ela. Deveria haver certo incentivo quanto ao poder do pensamento, sendo ele critico ou não, para que possa ocorrer uma mudança nas mentes que vieram de certa forma ‘precária’ desde o início e obtenha-se uma ideia de educação com foco na vida profissional, para que mais tarde não haja falha no mercado de trabalho. É necessário que os tutores tomem consciência de que eles podem intervir, de acordo com seus conhecimentos, mesmo que poucos ou falhos, na ideia do esclarecimento para que as pessoas que estão sendo educadas a partir destes ‘novos tempos’ tenham mesmo que pouco interesse, uma consciência própria e crítica para que pelo menos possam conseguir entender e resistir ao mundo que tornou-se capitalista. Se não formos os nossos próprios tutores de nosso conhecimento esclarecido, teremos cada vez mais pouco conhecimento disseminado e a partir disto são estabelecidos preconceitos que não saberemos evitar, por falta dessa preguiça que foi propagando-se ao invés de termos consciência e utilizar o pouco de conhecimento adquirido para criticar e ‘combater’ para que esses preconceitos não ocorressem. Segundo Becker, em Educação e Emancipação, poderíamos argumentar que a juventude de hoje não quer uma formação de consciência critica, e sim querem modelos onde sejam ideais.