Educação

UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ

TITULO

Avaliação final de Filosofia,
Professor Wanderley José Deina

CURITIBA,
29 DE ABRIL DE 2013

Partimos de um pressuposto de que a educação não é algo idealista e de certa forma ela se contrapõe com as ideias não concretizadas das formações sociais efetivas. Podemos também, de certa forma afirmar que as ‘culturas de massa’ podem de certa forma influenciar caracterizando assim uma nova perspectiva de sociedade. Uma indústria cultural tem como semiformação o que corresponde a uma continuidade cultural que é considerada como uma cultura afirmativa, que caracteriza em até meados do século XX uma nova formação social instalada em sua plenitude de acordo com o âmbito das relações sociais capitalistas, onde se exige do sujeito perspectivas de apreensão própria. A partir de tais formações temos que as consciências de classe, bem como as de cultura são vistos como emancipadores da sociedade. A partir dai temos como um prisma a Teoria Critica, segundo a perspectiva de Adorno (Maar, 2002), onde tem-se como base a formação critica a partir do que se realizou e do que se está sendo realizado que apreende uma construção material-histórica determinando as formas sociais no contexto de continuidade já citado. Todas estas ideias de formação social e critica tem como objetivo rever os conceitos onde um mundo que permanece irracional deve ser reconstruído com racionalização partindo de um esquema planejado que substitui o que vem a ser uma experiência do consumidor que resulta na ilusão de que o mundo exterior é o prolongamento da produção da indústria cultural. Já no mundo reconstituído o sujeito que é ‘semiformado’ tem-se como sujeito do mundo que meramente reproduz. Tomamos por ‘semiformação’ o que aparece na ‘Dialética do esclarecimento’ citado no trecho abaixo:
“Para ele [o homem semiformado] todas as palavras se convertem num sistema alucinatório, na tentativa de tomar posse pelo espírito de tudo aquilo que