Teoria da constituição

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4 Como era tradicionalmente compreendido o problema do fundamento da autoridade e do poder até a Idade Moderna? Durante a Antiguidade Romana, o conjunto estabelecido por autoridade, tradição e ainda, religiosidade foram capazes de fornecer legitimidade ao exercício do poder político. Contudo, ao longo dos séculos, estes três elementos perderam progressivamente seu valor legitimante. Na Modernidade, somente a autoridade ainda gozava de certo prestígio, no entanto, mesma esta justificada por um momento transcendental em que o próprio Deus fazia emanar de si a competência dada ao poder político para que este exercesse sua autoridade, perdia seu potencial justificante. O século XVIII encontrava-se diante da destruição de uma construção conceitual milenar que até então conformava as bases do domínio político ocidental. Dessa forma, pode-se entender as revoluções como um esforço para recriar essas fundações e novamente conferir legitimidade, duração e estabilidade ao espaço político e a seus atos de poder

5 Trace uma comparação entre a Revolução Americana e a Francesa, sobretudo quanto ao modo como, nos dois lados do Atlântico, se buscou lidar com o problema moderno da perda de fundamento da autoridade e do poder.

O problema da perda do absoluto apresentava-se principalmente quando da elaboração de novas Constituições em ambos os lados do oceano. Nesse momento a maior preocupação era a questão do princípio, como fundar uma nova gênese que fosse capaz de justificar a si mesma sem se apoiar em nada que lhe antecedera.
Na América Inglesa, rompido o vinculo com a antiga metrópole, a experiência adquirida ali desde as fundações das primeiras colônias, teria a função de apontar o caminho e impedir que os novos estados se perdessem em fragmentos desunidos e facilmente suscetíveis à dominação. Assim, foi o Federalismo a resposta norte-americana para o rompimento com a fonte tradicional do poder. Dessa maneira, já no inicio de sua história, as colônias se organizaram

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