Teoria da Burocracia
A burocracia é uma forma de organização humana que se baseia na racionalidade, isto é, na adequação dos meios aos objetivos pretendidos, afim de garantir a máxima eficiência possível no alcance desses objetivos.
Segundo o dicionário Infopédia (2013), burocracia é o poder, influência e rotina dos funcionários no andamento dos serviços públicos, ou seja, é um sistema administrativo baseado na organização de serviços e na divisão de tarefas, privilegiando as funções hierárquicas de maneira a dispor de uma grande quantidade de trabalho de uma forma rotineira.
Todas as organizações formais são burocracias baseadas em regulamentos que criam direitos e obrigações.
Popularmente o conceito de burocracia é visto como organizações onde o excesso de papéis se multiplica e se avoluma, impedindo as soluções rápidas e eficientes. O termo é empregado também com o sentido de apego dos funcionários aos regulamentos e rotinas, número excessivo de tramitações, causando ineficiência à organização. O leigo passou a dar o nome de burocracia aos defeitos do sistema (MOTTA E VASCONCELOS, 2006).
Já para o sociólogo alemão Max Weber (1864-1920), qualquer sociedade, organização, ou grupo que se baseie em leis racionais é uma burocracia. Considerado por algumas correntes como um dos mais proeminentes cientistas políticos e sociais do século XX, Weber é mencionado por alguns autores como o “pai da burocracia”.
Na realidade, a burocracia já existia como prática administrativa muito antes de Weber e por ele foi citada quando exemplificou seu emprego histórico principalmente nas estruturas militares e nos organismos responsáveis pela manutenção do poder nos feudos e na estruturação dos estados-nações há muitos séculos (WEBER, 2004). Ao propor os fundamentos, evidenciar as principais características, sistematizar os procedimentos e definir de forma padronizada o funcionamento da burocracia, Weber proporcionou o status de técnica ao termo “burocracia” de forma a dar origem à