teoria da burocracia
1. INTRODUÇÃO
No Inicio do século XX, Max Weber, sociólogo alemão, publicou um bibliografia a respeito das grandes organizações da sua época. Deu-lhes o nome de burocracia e passou a considera o século XX como o século das burocracias, pois achava que estas eram as organizações característica de uma nova época, plena de novos valores e de novas exigências (CHIAVENATO, 2000).
As burocracias sugiram a partir da era vitoriana como decorrência da necessidade que as organizações sentiram de ordem e de exatidão e das reivindicações dos trabalhadores por um tratamento justo e imparcial. O modelo burocrático de organização surgiu como uma reação contra a crueldade, o nepotismo e contra os julgamentos tendenciosos e parcialistas, típicos das práticas administrativas desumanas e injustas do início da evolução Industrial.
Rapidamente, a fórmula burocrática de administração alastrou-se por todos os tipos de organizações humanas, como indústrias, empresas de prestação de serviços, repartições públicas e órgãos governamentais, organizações educacionais, militares etc., em uma crescente burocratização da sociedade (CHIAVENATO, 2000).
2. ORIGENS DA TEORIA DA BUROCRACIA
A Teoria da burocracia desenvolveu-se na Administração ao redor da década de 1940, em função dos seguintes aspectos:
1 - A fragilidade e parcialidade tanto da Teoria Clássica como da Teoria das Relações Humanas, ambas oponentes e contraditórias entre si, mas sem possibilitarem uma abordagem global, integrada e envolvente dos problemas organizacionais. Ambas as teorias revelam dois pontos de vista extremistas e incompletos sobre a organização, gerando a necessidade de um enfoque mais amplo e completo, tanto da estrutura como dos participantes da organização.
2 - Tornou-se necessário um modelo de organização racional capaz de caracterizar todas as variáveis envolvidas, bem como o comportamento dos membros dela participantes, e aplicáveis não somente à fábrica, mas a todas as formas