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A Indústria Cultural invade a Escola Brasileira
Muitas pesquisas e muitos estudos nos mostram que a Educação Brasileira passa por diversos problemas, mas alem de os detectá-los, o mais importante é tentar solucioná-los, para isso uma reflexão por parte dos educadores fará toda a diferença.
Otaiza de O. Romanelli (1986 p.23) diz que os desníveis são marcantes na Educação do Brasil. O gesto criador e o gesto comunicador são dois aspectos que devido a sua ação faz com que o homem se eduque.
Existe outro fato que talvez não seja tão falado e nem é tão conhecido, porém é muito real no meio escolar, a “Indústria Cultural”.
Em 1947 a obra Dialética do Esclarecimento fez com que o termo Indústria Cultural se tornasse conhecido, tendo como autor da obra Adorno e Horkheimer.
Lendo uma obra desses autores Barbara Freitag (1989 p 57-60) relata que o produto da Industria Cultural tem como objetivo dominar os homens de uma forma que se preencha as lacunas deixado para o lazer e assim não percebam o que o sistema capitalista está fazendo.
A televisão é um dos grandes produtos usados pela Indústria Cultural, uma ferramenta de fácil acesso a toda população, chegando até as escolas por diversos meios de programas, muitos deles despertando a vontade de consumir.
No entanto a televisão é fundamental em uma escola, pois os educadores podem fazer com que as crianças se manifestem dizendo o que elas vêem e o que mais as atraem nesse tipo de meio de comunicação.
Além da televisão a Indústria Cultural também está presente nas escolas através de materiais pedagógicos, o que devido a tanta modernidade esse tipo de material pode até parecer um tanto ultrapassado.
Um aspecto negativo da Indústria Cultural nas escolas são os materiais que já vem pronto para serem usados, limitando assim a liberdade do profissional em usar sua criatividade, aplicando apenas aquilo que o material impõe, fazendo também com que o aluno deixe de se beneficiar com um professor crítico tendo apenas um