teoria culturológica
A teoria culturológica surgiu na década de 1960, defendida por Edgar Morin em seu livro “Cultura de massa no século XX: o espírito do tempo”. Esta teoria tem base na teoria crítica, que estuda a relação da mídia com as massas e a alienação dessa massa, vê a sociedade como um único organismo e responde a ela de tal maneira. Lembremos que a teoria critica foi feita em pleno ápice industrial e que a mentalidade era: um produto feito para atender a toda massa.
A teoria culturológica traz a ideia de que essa mídia não vê mais a massa como um organismo só, mas uma sociedade de policulturas em que o indivíduo é levado em conta, e estudado. Para Edgar Morin a teoria critica não funciona na contemporaneidade uma vez que a relação mídia e receptor não tem apenas uma direção, mas ela dialoga.
A informação é passada para atingir grande parte da sociedade, algo que interessa a essa grande maioria e colocando símbolos, imagens e mitos universais. Um exemplo bem forte é o cinema comercial, ele tem uma variedade grande entre romance, terror e comédia, por exemplo, então a pessoa se sente individualizada por preferir um determinado padrão porém estes são feitos de forma que atinja o maior numero de pessoas colocando no filme de terror romance e comédia, e em um filme de comédia terror e romance e em um filme de romance terror e comédia, não aprofundando em nenhum gênero para assim vender mais, e atingir mais pessoas.
Então na teoria culturológica a mídia é uma mão dupla onde tem a mão que faz um produto massificado e em grande quantidade, e em contra partida existe a mão de que esse produto atende um número grande de uma sociedade fragmentada de ideias, religiões e pensamento onde os produtos da mídia transitam entre o real e o imaginário, criando fantasias a partir de fatos reais e transmitindo fatos reais como se fossem fantasias.
Assim, a cultura de massa opera em duas direções inversas: “por um lado, os duplos vivem em nosso lugar, livres e