TDAH e Práticas Pedagógicas

INTRODUÇÃO
Muito se tem escrito a respeito dos transtornos de aprendizagem, dentre eles, o transtorno de déficit de atenção com ou sem hiperatividade, e o professor, entra em crise ética, sentindo-se culpado por não conseguir lidar com tal problema, pensando estar fazendo algo errado na hora de buscar meios pedagógicos que levem o aluno a desenvolver suas habilidades de aprendizagem.
Hoje, a demanda do mundo contemporâneo e a consolidação de um contexto social amplo, plural e globalizado, exige que o educador tenha, além de uma sólida formação científica, tecnológica e cultural, uma prática docente e reflexiva em constante mutação, assumindo o papel de pesquisador, percebendo assim a necessidade de participar, constantemente, de capacitação profissional que lhe possibilite melhorar seu trabalho pedagógico. Assim, o interesse por essa temática surgiu à partir das experiências vividas no curso de Psicopedagogia, oferecido pela Universidade Potiguar – UNP, pela observação realizada no comportamento de alguns alunos do 4º Ano do ensino fundamental de uma determinada escola pública do município de São Gonçalo do Amarante/RN e na inquietação de alguns professores em diferenciar TDA/H de falta de limites.
Dessa forma, em busca de compreender as dificuldades da aprendizagem do sujeito aprendente, propus-me investigar as questões que impedem o sujeito aprender, crianças que apresentam dificuldades de aprendizagem, as quais muito nos interessam como professores e psicopedagogos, pois a nosso ver, dentre a diversidade dos estudantes, pretende-se informar, facilitar e ajudar o convívio aluno-escola e família diante de um quadro de TDAH, oportunizando um melhor relacionamento, revelando que os professores que têm alunos hiperativos precisam de paciência e disponibilidade e principalmente conhecimento sobre tal transtorno (TDAH), pois estas crianças exigem mais atenção e uma rotina diferenciada, especialmente para estimular e desenvolver a capacidade de atenção,