Taylorismo e Foucault

1. O que é o Taylorismo?

Taylorismo é o conceito de concepção de produção, baseado em um método cientifico de organização do trabalho, desenvolvida pelo engenheiro americano Frederick Taylor.
A partir dessa concepção, o trabalho industrial foi fragmentado, pois cada trabalhador passou a exercer uma atividade específica no sistema industrial. A organização foi hierarquizada e sistematizada, e o tempo de produção passou a ser cronometrado. Antes havia o desperdiço de tempo e agora, com a diminuição da carga de trabalho, o funcionário faz a mesma função e com isso nessa nova ordem de trabalho, a pessoa tem um tempo determinado para entregar o seu produto.
A principal característica do Taylorismo é a racionalização de produção e o objetivo é a economia de mão-de-obra, ou seja, menos pessoas para uma função. Outro objetivo é evitar o desperdício de tempo através da produção e tempo “lado a lado”.
Sendo assim, o tempo é uma mercadoria onde o trabalhador que vende a sua mão-de-obra tem a tarefa de cumpri-la no menor tempo possível para que possa produzir cada vez mais e obter melhor fonte de benefícios. Quanto mais o trabalhador passa a efetuar movimentos repetitivos e bem elementares, com o ritmo imposto pelas máquinas, e por quem as comandava. Seus supervisores diretos cronometravam seus movimentos e observavam quais os trabalhadores aperfeiçoavam o próprio tempo, e, portanto a produção.
Taylor entendia da seguinte maneira, que a hierarquização evitava a desordem predominante do tempo no qual a organização ficava por conta dos trabalhadores. Dividindo, dessa forma, o trabalho manual do trabalho intelectual, dividindo os funcionários entre aqueles que eram pagos para pensar de modo complexo (planejar), e aqueles que eram pagos, e mal pagos, para executar.
Desse modo, da mão-de-obra operária, naquela época, não eram exigida a escolarização. O trabalho sistemático fazia dos trabalhadores peças descartáveis, pois peças de reposição não faltavam. Nesse sentido,