trabalho e capital monopolista

Resenha – Seminário 2

O Taylorismo sob controle: o lugar das novas e velhas tecnologias na ordem industrial

O mercado de serviços de segurança e vigilância prestados a empresas teve relevante aumentos na última década. O desenvolvimento tecnológico na área gerou maior qualidade do serviço prestado, que também teve expansão quantitativa. Os principais serviços oferecidos por empresas especializadas utilizam equipamentos com circuitos fechados de televisão, com o objetivo de aumentar a vigilância em ambientes públicos e privados. “Sorria, você está sendo filmado”. Quem nunca se deparou com essa informação em um cartaz de algum ambiente comercial? Bancos, farmácias, supermercados, são exemplos de estabelecimentos que utilizam dessa tecnologia para aumentar a segurança do consumidor, bem como para fiscalizar os funcionários. O sistema de vigia eletrônico (uso de câmeras, monitores, gravadores de vídeo, etc) também é utilizado em ruas e praças, sendo responsável pelo monitoramento urbano, registrando assaltos, acidentes de carro e tantas outras situações que envolvam o cidadão transeunte. Por outro lado, essas medidas interferem na liberdade e privacidade da sociedade e o indivíduo vê-se na necessidade de se adaptar à vigilância. Além do uso para a segurança pública e pessoal, existe ainda, um outro emprego dessas tecnologias, que é o monitoramento do funcionamento interno de empresas em geral. Abrangendo todos setores da empresa: vigiando os processos de produção, a pontualidade dos funcionários, o comprometimento com suas respectivas funções e até o lazer dos mesmos. Tais formas de vigilância tornaram-se um meio de controle das empresas em relação aos seus funcionários e tem sido amplamente utilizada no setor industrial. Segundo Foucault, o controle social surge com a transição da sociedade feudal para a sociedade industrial. A sociedade feudal era aquela em que a produção de alimentos e bens de consumo em geral era feita de modo a suprir as