Taylorismo
Taylor iniciou o seu estudo observando o trabalho dos operários. Sua teoria seguiu um caminho vertical, ou seja, de baixo para cima, e das partes para o todo, dando ênfase na tarefa. Para ele, a administração tinha que ser tratada como ciência. Desta forma, Taylor buscava ter um maior rendimento do serviço do operariado da época, o qual era desqualificado e tratado com desleixo pelas empresas. Não havia, na época, interesse em qualificar o trabalhador, diante de um enorme e supostamente inesgotável "exército industrial de reserva". O estudo de "tempos e movimentos" mostrou que um "exército" industrial desqualificado significava baixa produtividade e lucros decrescentes, forçando as empresas a contratarem mais operários. Taylor tinha o objetivo de acelerar o processo produtivo, ou seja, produzir mais em menos tempo e com qualidade. A análise do trabalho e estudo dos tempos e movimentos objetivava a isenção de movimentos inúteis, para que o operário executasse de forma mais simples e rápida a sua função, estabelecendo um tempo médio, a fim de que as atividades fossem feitas em um tempo menor e com qualidade, aumentando a produção de forma eficiente e eficaz.
A empresa era vista como um sistema fechado, isto é, os indivíduos não recebiam influências externas. O sistema fechado é mecânico, previsível e determinístico. Porém, a empresa é um sistema que movimenta-se conforme as condições internas e externas, portanto, um sistema aberto e dialético.
Para Foucault nos séculos XVIII e XIX, a população torna-se um objeto de estudo e de gestão política. O que era uma sociedade centrada sobre a lei, mudou para uma empresa de gestão centrada no padrão. Esta é uma consequência