Taylorismo
Taylorismo é mais do que uma técnica de organização é essencialmente uma técnica social de dominação. No século XVIII e XIX com a Revolução Industrial tivemos a substituição do trabalho artesanal para o trabalho assalariado, devido ao crescimento tecnológico passou se a ter a necessidade da mão de obra qualificada. Ao organizar o processo de trabalho, dividir o trabalho de sua concepção e o de execução, estruturar as relações do trabalho, distribuir individualizadamente a força de trabalho no interior do espaço fabril, a classe dominante faz valer seu controle e poder, tirando assim à liberdade que os trabalhadores tinham dentro de seus ambientes de trabalho, para Taylor a direção da fabrica devia conhecer e compreender o processo de produção, podendo por meio de controle aumentar a produtividade. De acordo com Ferreira et. al., em Gestão empresarial: de Taylor aos nossos dias (1998, p. 16), “quanto menor e mais simples a tarefa, maior será a habilidade do operário em desempenhá-la. Ao realizar um movimento simples repetidas vezes, o funcionário ganha velocidade na sua atividade, aumentando o número de unidades produzidas e elevando seu salário de forma proporcional ao seu esforço”.
Taylor encontrou resistência em seus métodos implantados nas fabricas, os Ludditas, por exemplo, ficaram conhecidos por lutarem para preservar os hábitos de trabalho a que estavam acostumados, tornando a luta violenta à introdução das maquinas e de seus meios de trabalho. Ao individualizar o operário no interior da fabrica, o sistema pretende quebrar toda forma de articulação e todo laço de solidariedade entre os exploradores. A novidade principal do taylorismo é elaborar regras modernas de controle social, acabando assim com as tradicionais instituições militares.
Taylor enfatiza a formação de cidadãos conscientes, para que haja harmonia e colaboração entre os trabalhadores, hoje o nosso soldado do trabalho e o oposto antes do taylorismo, a educação em