Taxi Driver
Sobre o Filme Taxi Driver de 1976. O filme relata alguns dias da vida de Travis um taxista. Ao fazer isso ele expõe as peculiaridades da mente do protagonista. Travis é um veterano de guerra que procura um emprego como taxista. Ele diz que odeia a podridão das ruas da cidade onde trabalha, pois elas estão infestadas de cafetões, prostitutas, traficantes, drogados e pessoas desse tipo. Contudo, na contramão dos colegas de profissão, ele não se importa em trabalhar nesses locais, ele aceita corridas de qualquer pessoa.
Travis tem uma obsessão pelas ruas sujas onde procura trabalhar. Ele pragueja diversas vezes estas ruas, seus habitantes e as atividades nelas realizadas. Ele fala com nojo delas. Entretanto, não as deixa, não busca outros locais para trabalhar e, tampouco, seleciona suas corridas. Aquela podridão parece alimentar sua personalidade.
No meio disso, o protagonista se depara com uma mulher, bela e loira que trabalha na campanha de um candidato político. Ele fica obcecado por ela, fica observando-a no trabalho. Certo dia ele toma coragem e vai falar com ela. Depois de uma peculiar conversa ela aceita tomar uma xícara de café com ele. A conversa não é convencional, mas interessante. Ele fala que ela é uma pessoa solitária e que eles sentem algo diferente um pelo outro.
Quando ele consegue convidá-la para sair, ele a leva a um cinema pornô no âmago das ruas podres às quais ele tanto odeia. Essa atitude constitui o ápice de sua alienação. Ele a leva ingenuamente, pensando que ela gostaria do programa. Nesse momento fica evidente o seu distanciamento da sociedade e seus costumes, ele é um alienado, está à margem da sociedade.
Essa atitude justifica sua busca compulsória pelos lugares podres que tanto diz que odeia. Justamente num momento crucial de sua vida onde ele consegue sair com a mulher que deseja, ele a leva a um destes lugares. Em situações normais de um encontro