Tatuagem como método de identidade
Há quem goste e quem não goste, mas é difícil ficar-lhes indiferente. As tatuagens tornaram-se uma moda nos últimos anos e é com a chegada do Verão que este facto ganha peso. O corpo menos tapado revela o que anda escondido no tempo frio.
Com o uso de agulhas especiais as tatuagens resultam de um depósito de pigmentos coloridos (ou não) insolúveis na pele. Esses pigmentos formam um desenho e permanecem definitivamente na camada subcutânea.
Como poderão estas de alguma forma se relacionar? Qual o papel da tatuagem na identidade de um sujeito?
O corpo, ultimamente, tem exercido um papel importante na sociedade. Existe uma enorme preocupação com a imagem. Tatuagens, piercing e cirurgias plásticas são uma série de possibilidades de mudança e escolha, que hoje, são acessíveis.
A tatuagem, como uma modificação corporal, gera perguntas relacionadas ao motivo, significados e escolhas. Hoje, não se distinguem os tatuados como pertencentes a grupos específicos separados por sexo, idade, classe social ou moda. Esta, pode ser vista como uma forma de identificação e também de diferenciação. Cada desenho pode ter ou não um significado específico. A escolha é feita de acordo com as suas características e gostos pessoais que acabam por ser expostas na pele.
A tatuagem acaba por ser uma marca perpétua com que ficamos marcados. Ás vezes, quem possui uma dessas marcas, é visto com diferentes olhares, pois as opiniões diferem de pessoas para pessoas. Por isso, a tatuagem pode ser uma forma de nos distinguirmos na sociedade mostrando assim quem realmente somos e dando-nos a conhecer melhor ao mundo, como pode também ser simplesmente um símbolo com o qual nos identificamos mais. Concluindo, quem possui uma tatuagem não é diferente daquele que não possui. Por isso, podemos afirmar que a tatuagem é um método de