TATUAGEM
CONTEXTO SOCIAL E CULTURAL
O homem, ao longo de sua existência no meio social e cultural, sempre recebeu influências externas do meio em que pertence, utilizando-as como formas de construir sua identidade. Uma dessas formas de identificação são as marcações corporais, como a tatuagem.
A tatuagem existe há mais de 3500 anos e trata-se de uma arte permanente no corpo mundialmente conhecida e considerada como forma de expressão da personalidade. Atualmente, essa body art é observada em pessoas com diferentes idades, profissões e classes sociais e, acima de qualquer distinção, aventura-se em outros corpos e coloniza outras culturas e mundos. [introdução ao assunto]
O corpo impõe uma característica de individualização da sociedade, onde cada um o modifica de acordo com os padrões vigentes no grupo a que pertence. Exatamente nessa diferença de interpretação que nasce o preconceito, muitas vezes não considerado legítimo, mas que acaba infringindo os direitos individuais de liberdade de expressão através de seu corpo. Mais do que isso, a relação simbólica estabelecida com os meios de consumo e a estilização da vida através da tatuagem, coloca em contraste a busca pela incorporação social e esse individualismo citado que está cravado no mundo desde que o homem criou as relações de diferenciação entre os memos. [descrição do problema]
A importância desta reflexão está na busca das formas como a sociedade evoluiu nas maneiras de expressar-se usando seu instrumento pessoal, o corpo, e as influências que tornaram a estigmatização algo tão “comum” ao longo do tempo e da evolução da sociedade [relevância da pesquisa].
O objetivo principal foi estudar a origem antropológica da tatuagem, levando em conta as influências que o meio social oferece aos indivíduos.
Analisando os fatos históricos e observando a sociedade, percebe-se que existem grupos e tribos com as mais distintas características e conteúdos simbólicos, cada um defendendo seus próprios ideais e princípios, o