Sujeito construtor da realidade social
INTRODUÇÃO Neste trabalho vamos ver a questão da afetividade leva-nos a repensar o tipo de homem e de sociedade que desejamos, buscando a dimensão do humano, onde a educação possa contribuir junto à construção da criança enquanto sujeito histórico, capaz e feliz, para que possamos encontrar o equilíbrio afetivo latente em cada um. Afetividade e aprendizagem caminham juntas na busca da qualidade em educação, e precisa iniciar-se nos primeiros anos de vida, em um processo de educação da infância e do sentimento.
SUJEITO CONSTRUTOR DA REALIDADE SOCIAL
[...] o que tenho observado sentido nas crianças (e em mim), como reflexo do nosso trabalho, é um grande entusiasmo, os desafios sendo enfrentados com alegria e paz. O que nos dá a certeza de que a busca do conhecimento não é preparação para nada, e sim vida aqui e agora. Madalena Freire
Voltar o olhar para a escola é nos remeter as experiências significativas de aprendizagem. Relembrar o que nos causava medo, pavor, alegria e satisfação. Da infância guardamos os momentos afetivos que vivemos com o grupo, com a “tia”, com a escola. As experiências prazerosas foram arquivadas, quase que sublimadas em nossas mentes. E hoje, somos reflexo daquilo que construímos enquanto pequenos. E nossa visão de mundo, de homem e de sociedade esta espelhada nas relações estabelecidas com os outros (onde a escola tem importante papel). Na concepção de alguns educadores a cognição é o aspecto primordial da educação. Hoje percebemos que este paradigma não é suficiente, pois compreendemos que a criança não é apenas uma parte, que é um todo, onde cognição, motricidade e emoção fazem parte da totalidade da vida. E a vida precisa de seres humanos mais felizes, capazes de atuar no mundo de forma sensível, compreendendo seu papel enquanto sujeito que vive em constante transformação e que de forma dialética compreende sua própria incompletude. A escola precisa deixar marcas significativas