Suicídio Altruísta
(O altruísmo, é quando uma pessoa abnega (renuncia) de si mesma em prol de outras pessoas.)
É um ato em que o indivíduo está tomado pela obediência e força coercitiva (repressiva), um altruísmo intenso do coletivo, seja ele um grupo social restrito ao qual pertence ou mesmo a sociedade como um todo é aquele no qual o indivíduo sente-se no dever de fazê-lo para se desembaraçar de uma vida insuportável, embora não imponha o suicídio formalmente, a opinião publica não deixa de lhe ser favorável. A tristeza altruísta imoderada provém do fato de o indivíduo lhe parecer destituído de toda realidade. Desta forma, o altruísta se desliga da vida porque tem um objetivo, mas situado fora desta vida, que lhe aparece como um obstáculo. Também conhecido como filantrópico, o altruísta acontece como uma forma de sacrifício. Durkheim viu isto ocorrer de duas formas diferentes: onde indivíduos se veem sem importância ou oprimidos pela sociedade e preferem cometer suicídio. Ele viu isto acontecer em sociedades "primitivas" ou "antigas", mas também em regimentos militares muito tradicionais, como guardas imperiais ou de elite, na sociedade contemporânea; onde indivíduos vêem o mundo social sem importância e sacrificariam a si próprios por um grande ideal. Durkheim viu isto acontecer em religiões orientais, como o Sati no Hinduísmo. (os kamikazes e os homens-bomba.)
Durkheim identificou três tipos de suicídio altruísta:
1- Suicídio altruísta obrigatório: ligado à moral brutal que não dá valor a nada que interesse apenas ao indivíduo;
2- Suicídio altruísta facultativo: é solidário da ética refinada que tanto exalta a personalidade humana, que ela não pode mais se subordinar a nada.
3- Suicídio altruísta agudo: o suicídio místico é seu modelo perfeito. Neste caso, podemos indicar como exemplos as seitas religiosas que exigem um suicídio individual ou coletivo para atingir os fins espirituais.
Exemplos típicos de suicídio altruísta: