Suicidio altruista e anômico (durkhein)
No livro, explica-se que para alguns o suicídio era incomum em sociedades inferiores (menos evoluídas), entretanto, isso não condiz com os fatos. Nessas sociedades menos desenvolvidas a preocupação e a felicidade eram com um numero menor de fatores do que nas grandes sociedades. As necessidades se relacionam com a satisfação dos indivíduos com poucas ocupações. Por exemplo: devoção religiosa; cuidar da família, ou cuidar dos animais; um casamento que existe uma dedicação total; etc.
De maneira geral, esses suicídios são resultados de uma existência da necessidade de praticar essa ação.
Uma jeito fácil de observar essa ‘razão’ é quando um líder morre e muitos de seus seguidores se matam, pois há na racionalidade deles uma necessidade de obter o mesmo fim que o seu líder, como se fosse necessário segui-lo, por não existir a cogitação de haver separação. Alguns sociólogos contemporâneos têm usado esta análise para explicar os kamikazes e os homens-bomba.
Outros casos comuns são casamentos os quais a esposa apôs a morte do marido, decide que precisa obter também o mesmo fim que o esposo. O que a leva a se matar, por motivos semelhantes de um líder e seus seguidores, pois, era comum a mulher ser absolutamente submissa ao marido e viver em função dele e suas ordens, até hoje existem casos como esses, que são associados a caráter românticos. Mas na verdade a ideia de chefe estende-se ao redor da imagem masculina, (existem alterações sociais que estão em processo hoje em dia, entretanto há uma predominância masculina que porta essa imagem até hoje) logo, sem o chefe da família, não há porque continuar a ‘sociedade’ família. Durkheim viu isto acontecer em religiões orientais, como o Sati no Hinduísmo.
Nessas situações observa-se que a sociedade em que se vive induz o indivíduo a abandoná-la. Os indivíduos apresentam uma relação de dependência com a sociedade, ou seja, o sujeito não possui seu ego, se confunde com outra coisa, o pólo de