O suicídio.

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A palavra suicídio é usada regularmente de forma confusa. A massa acaba por proclamar seu conceito e significado sendo de forma superfula. É necessária uma averiguação metódica do que representa tal palavra, além de reconhecer o parentesco das coisas entre si e sua importância.
Ocorrem condições sociais de existência iguais para que exista o suicídio. As causas estão no meio social, seja a família, profissão, religião ou outra. Mas o fator que determina o ato suicida é inconsciente ao sujeito, em contra partida a relação entre o indivíduo e as sociedades das quais participa determina maior ou menor sociabilidade e vínculos.
Ao mesmo tempo em que Durkheim se propõe a estudar o suicídio, deseja objetivar um fenômeno supostamente individual. O autor deseja fazer uma análise impessoal do suicídio.
Ao romper com o fato do suicídio necessitar ser explicado pela psicologia, caracteriza uma crítica as explicações usuais de que se dá por estado psicótico, raça ou hereditariedade, fatores cósmicos ou imitação. Há uma predisposição da sociedade para o ato.
Para estudar o suicídio devem-se identificar as causas e somente em seguida os efeitos. Não se pode ter aceitação de motivos aparentes ou circunstanciais.
O suicídio acaba por ser, então, obra da própria vítima. Resultam de um ato de que o paciente é o autor; e, por outro lado, acontece que este mesmo traço se encontra na base da ideia que normalmente se tem de suicídio. Assim, o suicídio é toda morte que resulta mediata ou imediatamente de um ato positivo ou negativo, realizado pela própria vitima. Além disso, segundo Durkheim, o suicídio progride com a ciência, mas não por esta. O suicídio é uma ação ativa ou passiva onde se sabe o agente sabe o resultado.
Em cada grupo social, segundo Durkheim, há uma tendência específica para o suicídio que não se pode explicar nem através da constituição orgânico-psíquica dos indivíduos nem através da natureza do meio físico. Nesse caso, o suicídio depende necessariamente das

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