O Suicidio
EEFMT Profª Dagmar Ribas Trindade
Barueri, 21 de Março de 2014.
Nota Seminário:
Prof°: Edecarlos Brisola de Almeida
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Trabalho de Sociologia – 3°Trimestre
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Introdução:
O suicídio é, segundo Durkheim, “todo o caso de morte que resulta, direta ou indiretamente, de um ato, positivo ou negativo, executado pela própria vítima, e que ela sabia que deveria produzir esse resultado”. Conforme o sociólogo, cada sociedade está predisposta a fornecer um contingente determinado de mortes voluntárias, e o que interessa à sociologia sobre o suicídio é a análise de todo o processo social, dos fatores sociais que agem não sobre os indivíduos isolados, mas sobre o grupo, sobre o conjunto da sociedade. Cada sociedade possui, a cada momento da sua história, uma atitude definida em relação ao suicídio.
Suicídio Altruísta: é quando o indivíduo se encontra completamente integrado aos objetivos de um determinado grupo ou sociedade em geral, e por estar dessa maneira tão dependente dela acaba, tirando a própria vida. O suicídio altruísta pode ser dividido em três grupos menores: suicídio altruísta obrigatório (a sociedade impõe ao indivíduo),suicídio altruísta facultativo (não tão expressamente exigido), suicídio altruísta agudo (o indivíduo se sacrifica pelo prazer de fazê-lo). Em todos os casos o indivíduo aspira libertar-se do seu individual para se lançar naquilo que considera sua verdadeira essência. O altruísta acredita ser desprovido de qualquer realidade em si mesmo.
Um exemplo comum são os militares. Durkheim conclui que esses homens encontram-se tão fortemente integrados ao meio em que vivem e se sentem tão responsáveis pelo restante da população que se desprendem de sua própria vida sem dificuldade porque aquilo que lhes é de valor é exterior a eles.
Suicídio Egoísta: é aquele em que o suicida perdeu seus laços com a sociedade, sendo que o impacto para a sociedade do suicídio é pequeno. É aquele caso em