Ensaio- O Suicídio de Durkheim
Disciplina: Teoria Sociológica Clássica
Professora: Maria Stela Grossi Porto
Aluna: Bruna Alencar
Observações introdutórias O livro de Émile Durkheim, O Suicídio, suscita diversas questões em relação ao estado de anomia da sociedade moderna, ou seja, a ausência de regulamentação presente nesta, isto se dá pela relação que o indivíduo tem com a sociedade, ou ele está fortemente amalgamado naquela, ou pela falta de integração do indivíduo em relação à sociedade na qual ele vive. O autor divide o Suicídio em três tipos: Suicídio Egoísta, Suicídio Altruísta e o Suicídio Anômico. O primeiro se caracteriza pela individualidade exacerbada, o segundo pela forte ausência dessa individualidade e finalmente o terceiro, pela coercitividade que o meio coletivo exerce no sujeito, geralmente em períodos de crises econômicas. Durkheim estuda O Suicídio, como um fato social, no qual consiste em uma análise do fenômeno como uma “coisa” desconhecida, portanto esta análise é despida do senso comum, o que ele chama de “noções vulgares”. “O fato social é tudo o que é produzido na e pela sociedade, ou ainda, o que interessa e afeta o grupo de qualquer modo” (DURKHEIM, 1983: p.81). É possível relacionar o estudo do Suicídio de Durkheim com sua outra obra, Da Divisão do Trabalho Social que consiste, segundo Raymond Aron em seu livro As Etapas do Pensamento Sociológico, 1982, nas relações entre os indivíduos e a coletividade. Também é possível relacionar uma outra obra, A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo de Max Weber, a qual analisa a diferença entre católicos e protestantes em relação ao âmbito econômico e social, assim como faz Durkheim quando define o Suicídio Egoísta.
O suicídio
“O suicídio é toda morte que resulta mediata ou imediatamente de um ato positivo ou negativo, realizado pela própria vítima. Mas esta definição é incompleta; não se