emile durkeim
CENTRO DE CIENCIAS HUMANAS E SOCIAIS – CCHS
CIENCIAS SOCIAIS
I
Ensaio Pesquisa Social
CAMPO GRANDE, NOVEMBRO
2013
O suicídio – Émile Durkheim
Antes de partimos para uma análise do texto proposto, acho atraente efetuar um breve diálogo em alguns pontos interessantes entre Durkheim, Marx e Weber, assim, facilitando a compreensão do método utilizado por Durkheim. Como enceto, para Durkheim, o objeto é todo fato social (coercitividade, exterioridade e generalidade), assim compreende a objetividade como “coisas”, díspar de outros dois grande já citados. Para Marx o objeto de estudo é a análise de conflitos sociais, numa espécie de dualismo dialógico, já Werber oriundo da escola neo-kantiana, faz sua leitura social a partir dos fenômenos do valor, ou seja, somente cabe análise, aquilo que faz algum sentido para o indivíduo. Assim compreende-se mesmo que superficialmente, as diferenças entre os chamados “três grandes” da sociologia.
Parto agora para uma breve análise sobre do que se trata o texto “O suicídio” e sua metodologia empregada. Durkheim ao pesquisar sobre o suicídio, descarta a psicologia como ciência analítica e trata o suicídio como um fenômeno social, buscando ao longo de seu texto, elucidar que o suicídio é coercitivo, por isso cabe uma leitura Sociológico ao invés da Psicológica. Durkheim diz que a tese estatística sobre o suicídio é ineficiente para detectar as causas. De forma a dar respaldo a sua leitura sobre esse fenômeno social, Durkheim passa a fazer uma série de comparativos, como por exemplo ressalta que a taxa de suicídio entre protestantes, é maior que a taxa dos católicos em todo lugar pesquisado por ele devido ao fato de que os protestantes tinham uma vida mais suave quanto ao controle social. Durkheime não nega a existência de fenômenos psicológicos, mas enfatiza dizendo que esses fenômenos psicológicos não são a real causa do suicídio,