Substituição de importação
BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE CATALÃO
PÓLO SÃO SIMÃO
COSTA1, Glenea de Brito.
O PROCESSO DO PROTECIONISMO
A economia brasileira descende da economia colonial, onde a colonização ocorreu através da ocupação de vastas extensões territoriais, não havendo diversificação da produção e, seu baluarte se deu através da monocultura com a utilização da mão de obra escrava, cultura esta que se encontra arraigada na cultura econômica do País, tendo como fatores da organização da sociedade colonial a elevada concentração da propriedade e a utilização da mão de obra escrava.
Com a independência do Brasil, o avanço da industrialização no país não teve grande êxito, permanecendo assim uma economia voltada para o agrário e os recursos eram insuficientes para que houvesse uma industrialização em massa. Foi com a abolição dos escravos e a entrada de imigrantes estrangeiros no Brasil, aos quais se dirigiam às lavouras cafeeiras e com a introdução do trabalho assalariado, onde surgiu o desequilíbrio externo, pois enquanto usava-se a mão de obra escrava a renda concentrava-se nas mãos dos senhores e não causando desequilíbrio externo. Com o trabalho assalariado havia o processo de multiplicação da renda interna, criando assim o desequilíbrio externo, forçando assim a inserção do Brasil na organização do capitalismo mundial e preparando o país para industrialização, capitalismo este denominado de “capitalismo tardio”.
Após este período houve a Proclamação da República, onde houve vários períodos de evolução política tais como: a Primeira República, ou República Velha (1889-1930); a Era Populista (1930-1964); a Era Ditatorial (1964-1984); e a Nova República (a partir de 1985).
A Primeira República, marcada pela política dos coronéis, predominou a agricultura sendo o baluarte da economia deste período, ficando assim caracterizada pela República do Café com Leite sendo que neste período as indústrias foram sendo