Processo de substituição de importação
O processo de substituição de importações procurou repetir nos países subdesenvolvidos a experiência de industrialização dos países desenvolvidos, se adequando às restrições do comércio exterior. Como característica predominante desse modelo de desenvolvimento temos a perda de dinamismo do setor externo. À medida que o processo de substituição de importações se desenvolve vão surgindo problemas de natureza externa e interna, de efeitos diferentes entre os países, dado às distintas políticas econômicas adotadas por estes países.
A dinâmica do processo de substituição de importações pode ser resumida da seguinte maneira: a partir do aumento da produção industrial de bens de consumo, ao iniciar-se o processo de substituição de importações, verifica-se um aumento correspondente da demanda de bens intermediários e de máquinas e equipamentos em geral. Dada a restrição da capacidade de importar, os preços dos insumos industriais tendem a aumentar, abrindo novas oportunidades de investimentos. Estes, por sua vez, pressionarão ainda mais a capacidade de importar, criando novas tensões estruturais, e o processo avança, e também conforme se desenvolve a produção industrial, cria-se um fluxo de renda adicional, que amplia o setor interno.
Para que a industrialização por substituição de importações se torne possível, é necessário que o país tenha passado pela