Teoria da substituição da importação brasileira
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TEORIA DA SUBSTITUIÇÃO DA IMPORTAÇÃO BRASILEIRA A economia brasileira viveu vários ciclos ao longo da historia do Brasil, e em cada ciclo, um setor foi privilegiado em detrimento de outro. Podendo-se citar o ciclo da extração da cana-de-açúcar, ciclo do café entre outros. O que provocou sucessivas mudanças sociais, populacionais, políticas e culturais dentro da sociedade brasileira. Sendo o café o produto que mais impulsionou a economia brasileira do século XIX ate a década 1930. As condições do mercado internacional do café tendiam a tornar mais problemáticas a medida que as plantações do produto no Brasil se expandiam. Nas primeiras décadas do século XX, a produção brasileira cresceu excessivamente. O Brasil chegou a produzir sozinho mais café que o consumo mundial, obrigando o governo a intervir no mercado, estocando e queimando café. Neste período começou as crises externas decorrentes em função de tanta oscilação de demanda, como em decorrência da superprodução brasileira. A crise de 1929 mostrou a fragilidade do modelo agrário-exportador onde trouxe a tona a consciência sobre a necessidade da industrialização como forma de superar os constrangimentos externos e o subdesenvolvimento, onde houve a necessidade de produzir internamente o que antes era importado, defendendo-se dessa forma o nível de atividades econômicas visando atender o mercado interno. Em 1950 deu-se o chamado nacional desenvolvimentista, no segundo mandato de Getulio Vargas ate o regime militar com ênfase na gestão de Juscelino Kubschek. Essa corrente fez com que o Brasil desenvolvesse grande parte de sua infra-estrutura em pouco tempo alcançando taxas de crescimento econômicos. Já que o governo muitas vezes manteve suas contas em desequilíbrio. foi durante essa década de 50 e também 60 que a comissão para a América Latina a CEPAL preconizava que o desenvolvimento dos países do terceiro mundo passavam necessariamente por um programa de substituição de importação. Esse intuito