Culturas oprimidas
Tema: Culturas Oprimidas
Culturas marginalizadas e a opressão da cultura judaica
Em todas as sociedades, independente de contexto temporal, existem padrões de comportamento, regras sociais, crenças, ideias, valores e costumes aceitos e seguidos pela imensa maioria, esse paradigma é definido como a cultura de um povo, também é fato que desde os primórdios da humanidade os territórios foram sendo ocupados por diferentes povos com culturas distintas convivendo simultaneamente. O problema da coexistência de culturas é quando a maioria adepta a um único modelo cultural começa a marginalizar e tratar de forma discriminatória as minorias praticantes de uma estrutura cultural diferente. A cultura da maioria passa a oprimir os demais modelos culturais.
Portanto culturas oprimidas são aquelas impedidas de manifestar-se no contexto social, ou seja, todos os modelos culturais que divergem dos padrões adotados por uma determinada sociedade são discriminados, tratados com preconceito e suas manifestações como religião, dança e costumes perdem o espaço dentro do âmbito social.
Analisando a história da humanidade pode-se observar que a cultura judaica foi oprimida desde o seu surgimento. Ela surgiu através da religião e assim como todos os povos da antiguidade oriental, os semitas eram teocráticos, porém monoteístas. Nascida em um momento histórico no qual o politeísmo e as divindades ligadas a elementos naturais eram maioria absoluta, o judaísmo foi apresentado como uma revolução no modo de pensar, agir e adorar do povo antigo.
Com um forte conteúdo moral e uma intensa regulação dos atos do fiel a religião judaica foi construindo um paradigma cultural forte em que tradições e regras foram passadas de ascendentes para descendentes ininterruptamente por milênios de história. Com o passar do tempo e da estruturação do modelo de cultura judaico, a opressão a essa cultura foi se tornando cada vez mais intensa.
Os judeus, segundo a Tora,