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A partir do século XIX, com o desenvolvimento do industrialismo houve uma necessidade de controle de massa e deu-se início à cultura midiática. A fome por notícias difundiu uma forma urgente entre os meios de comunicação que de certa forma principiou, sua manobra de contenção e controle da sociedade. Ao mesmo tempo em que a mídia se expandia, a busca por ícones e fórmulas de sucessos publicitários crescia paralelamente. Na procura por solucionar essas questões apostou-se na divulgação e propagação da imagem feminina sendo ela utilizada em quaisquer meio e modo, sem qualquer crivo.
Mas para que discutir esse assunto que muitos dizem não ter uma grande importância? Justamente por não ser tratado com a atenção devida é que há uma suma necessidade em debatê-lo. O direito de criticar e avaliar o modo com que a mulher é exposta é válido. Ainda fazemos parte de uma massa sexista, em que uma noção machista está enraizada e tem seus reflexos difundidos em toda a sociedade. As mulheres já demostraram de inúmeras formas o seu valor quanto cidadãs e quanto trabalhadoras, historicamente sendo exemplos de garra e luta por direitos trabalhistas igualitários. Essas são uma maioria oprimida, que vivem as margens de uma cultura dominada por homens, mas que, paulatinamente, vêm ganhando seu espaço. No âmbito do mercado de trabalho, de acordo com o relatório global a respeito do status das mulheres nas mídias de notícias, apenas 46% dos países no continente americano possuem políticas empresariais direcionadas a igualdade de gênero. As estatísticas também apontam para uma ausência de indivíduas encontradas nos quadros de funcionários das corporações, que ainda hoje mantêm uma tradição de uma suposta superioridade masculina. Muitas dessas empresas desconfiam do gênero feminino e seus atributos funcionais e lógicos, dogma este há muito tempo já ultimado e ultrapassado.
A imagem que a mídia demonstra sobre o gênero é distorcida e distante da